Regiões do Azure (Azure Regions)

Regiões do Azure, Azure Regions

Faala galera, 100%?!

Mais um artigo da serie Azure Explained, onde eu tento mostrar/explicar os conceitos essenciais para que você tenha condições de iniciar seus testes e estudos na plataforma de Nuvem da Microsoft. Como de costume, vou te lembrar de assinar o feed do site pra não perder os demais artigos e vídeos sobre azure que serão publicados, além, é claro, de muito conteúdo sobre Windows Server, Gestão e Virtualização.

Vamos começar o papo sobre Regiões no Azure explicando o que seria isso no universo de cloud computing Azure. Atualmente a Microsoft é o player que possui mais regiões disponíveis ao redor do mundo. Ao todo são mais de 50 regiões e mais de 100 países.

Ok OK , mas e ai, o que é “Região”?!

 

De forma bem simples posso dizer que uma região é um conjunto de datacenter que funcionando dentro de um local/região limitada e com baixa latencia. Basicamente imagine uma região como um data center com networking, refrigeração e demais componentes necessários para prover serviços de computação, agora adicione alguns DCs unificados e teremos ai, uma “região”.

Se você está curioso para saber quais as regiões disponíveis, basta checar esse link. Você encontrará todas as regiões do Azure disponiveis para uso.

Eu tenho certeza que você já acessou o link e começou a se perguntar: “E agora, em qual Região eu devo alocar meus recursos?!” Calm down, padwan, vamos falar um pouco sobre como escolher a melhor região no Azure!

Porque devo levar em conta e entender as regiões do Azure?

O grande trunfo da Microsoft em oferecer mais regiões no Azure, do que qualquer outro player, é a facilidade e flexibidade de nós, users/administradores, de escolhermos qual melhor localização para determinada solução e/ou aplicação. Aqui é preciso considerar todos os fatores que possam afetar a implantação e uso da solução. Me atrevo a dizer que dentro todos, os que mais impactam e pegam os admins de surpresa são: Custo e Latência.

Para ter uma previsibilidade maior sobre esses dois pontos existem algumas ferramentas que são super úteis no momento do planejamento. Para o fator custo temos a famosa calculadora do Azure que pode ser facilmente acessada por aqui. Nela é possível ter uma previa, baseado em horas de consumo, do valor que será com determinada solução. É importante considerar tudo que será utilizado, da VM até o IP Público para publicação da sua aplicação, se esse for o caso. Se estivermos falando de uso de VM, além da calculadora do Azure é possível ter uma base comparativa entre regiões utilizando o portal https://azureprice.net/. O bacana do azureprice é que ele te entrega um comparativo entre regiões e tipos de VM e O.S (Win ou Linux), vale a pena utilizar.

Quando falamos de latência a conversa muda um pouco pois são “n” fatores que podem influenciar, mas…sendo direto e objetivo é preciso conhecer o que será utilizado para ser possível medir se determinada região no Azure atenderá ou não. Obviamente, se você está no Brasil, a região South Brazil será a melhor opção em termos de latencia. Para ter uma noção de outras regiões, utilize como guia o portal http://www.azurespeed.com/. Nele será possível compara a Latencia média nas regiões que você determinar…obvio que isso não substitui um POC ou testes pré-projeto, mas já lhe entrega informações valiosas.

Repare que em termos de latencia do Brasil está bem a frente das demais regiões, entretanto, quando falamos em valor ($$$) a história muda! É nesse momento que você, enquanto arquiteto cloud deve fazer a tarefa de casa e analisar se de fato é preciso que a aplicação esteja no país residente. Obs: Lembre-se que a analise deve envolver, além de performance, questões de compliance. LGPD e GPDR mandaram um “Oi”.

Disponibilidade de recursos por região

Assim como performance e custo variam de região para região, a disponibilidade de recursos também. Isso, na prática, significa que nem todos os recursos disponíveis na região “East US” estarão disponíveis na região “South Brazil”!! Dai sempre vem a pergunta: “E o que isso influencia em meu projeto?” Well…basicamente significa que, se você vender um projeto envolvendo o Azure SQL e esse projeto exiga que todos os dados estejam armazenados em território nacional (considerando que está no Brasil), você terá um baite problema, pois esse recurso não está disponível na região “South Brazil”. E agora José?!?! Lembra da “Tarefa de Casa”? Ela deve ser feita, e o entendimento de como as regiões funcionam fazem parte dessa tarefa.

Zonas de Disponibilidade

Para que tudo fique ainda mais seguro e disponível a Microsoft provê as chamadas Zonas de Disponibilidades que são locais fisicamente separados, dentro da mesma região do Azure, com todos os componentes de um DC indepentes. Isso na prática garante que, se configurado, sua aplicação ou VM estará segura em caso de disastre em um dos DCs de determinada região.

 

Simplificando a história, imagine que você criou toda sua estrutura na região do Azure “East US”. Nela, temos 3 zonas de disponibilidade, e você, como acompanhou essa serie e fez o deve de caso, configurou 3 zonas de disponibilidade. Ocorre que, caso uma das zonas dessa região sofra algum desastre, todos os seus serviços estarão seguros em uma outra zona, dentro da mesma região. Por padrão a Microsoft entrega, no mínimo, 3 zonas de disponibilidade em todas as regiões.

Conclusão

That’s all folks…isso é apenas uma pequena introdução do que são regiões do Azure. É importante ter pleno entendimento de como tudo isso funciona para garantir soluções de qualidade.

Espero que tenha curtido!!! Não esqueça que esse artigo faz parte de uma serie que conterá, além de texto, alguns vídeos!

Grande abraço!! \,,/

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